VARIAÇÕES SOBRE O TEMA A FONTE
As imagens reproduzem uma pintura de Ingres (A fonte, 1856), um ready made de Marcel Duchamp (A fonte, 1917), a fotografia de uma acção de Bruce Nauman (Auto-retrato como fonte, 1966-67) e uma outra de um vídeo do mesmo artista (Fonte assombrosa - português, 1998). Este último, pode ser visto na exposição “Serralves 2009 – a Colecção”, que decorre no Porto.
É do folheto aí distribuído aos visitantes que transcrevo este texto: "Em Self-portrait as a Fountain (...), Bruce Nauman retratava-se em tronco nu, com um repuxo de água a jorrar-lhe da boca. No trabalho agora apresentado – Amazing Fountain (Portuguese) (...), lê-se num ecrã e simultaneamente ouve-se a frase 'O verdadeiro artista é uma maravilhosa fonte luminosa'. Nauman recorre mais uma vez ao motivo da 'fonte', mantendo a ambiguidade dos sentidos: por um lado, sugere a ideia de pureza, de origem das coisas, associada ao poder criador do artista; por outro, detectamos a ironia com que aborda a tradição da escultura e o mito da genialidade do artista”.
Tudo bem. Mas porquê “arte e política”? Para evitar repetir-me, remeto os meus leitores para um outro texto publicado em http://aformigadeesopo.blogspot.com/2009/07/algumas-ideias-sobre-arte-e-politica-em.html.
Olá Cruz
ResponderEliminarcomo não encontro o teu mail, vai mesmo por aqui:
obviamente, ainda não tive tempo de percorrer todo o teu blog mas do que vi gostei. Reservo para as férias comentários mais específicos.
Se quiseres dar uma vista de olhos ao meu blog sobre livros, o endereço é http://aminhaestante.blogspot.com/
um abraço e até breve
cardoso