O dito e o feito (2)
“O programa eleitoral do PS foi uma brincadeira”
Pedro Adão e Silva afirmou que algumas das medidas preconizadas pelo PEC provam que “o programa eleitoral do PS foi uma brincadeira e que o governo incorporou as críticas mais ferozes ao RSI” feitas pelo CDS-PP. Eu não lhe chamaria brincadeira, mas sim uma fraude. Durante a campanha eleitoral, o PS afivelou uma máscara “de esquerda” para ganhar as eleições. De novo no governo, apressou-se a retomar muitas das por si tão execradas propostas defendidas pelos partidos da direita, contracção do investimento público, novas privatizações, cortes no subsídio de desemprego e no rendimento social de inserção.
Contudo, nem todos os socialistas admitem participar neste jogo onde vale tudo. Manuel Alegre dá-nos mais uma vez provas da sua coerência e verticalidade quando se pronuncia contra a privatização da REN, dos CTT e da TAP e quando afirma que o PEC do governo exige aos portugueses um esforço de contenção que está “desigualmente distribuído” e que nele há “consolidação a mais e crescimento a menos”.
E só posso estar inteiramente de acordo com João Cravinho quando diz que “o PS entrou numa deriva à direita” e que vai ser muito difícil corrigi-la “sem que haja grandes alterações na [sua] direcção”.
“O programa eleitoral do PS foi uma brincadeira”
Pedro Adão e Silva afirmou que algumas das medidas preconizadas pelo PEC provam que “o programa eleitoral do PS foi uma brincadeira e que o governo incorporou as críticas mais ferozes ao RSI” feitas pelo CDS-PP. Eu não lhe chamaria brincadeira, mas sim uma fraude. Durante a campanha eleitoral, o PS afivelou uma máscara “de esquerda” para ganhar as eleições. De novo no governo, apressou-se a retomar muitas das por si tão execradas propostas defendidas pelos partidos da direita, contracção do investimento público, novas privatizações, cortes no subsídio de desemprego e no rendimento social de inserção.
Contudo, nem todos os socialistas admitem participar neste jogo onde vale tudo. Manuel Alegre dá-nos mais uma vez provas da sua coerência e verticalidade quando se pronuncia contra a privatização da REN, dos CTT e da TAP e quando afirma que o PEC do governo exige aos portugueses um esforço de contenção que está “desigualmente distribuído” e que nele há “consolidação a mais e crescimento a menos”.
E só posso estar inteiramente de acordo com João Cravinho quando diz que “o PS entrou numa deriva à direita” e que vai ser muito difícil corrigi-la “sem que haja grandes alterações na [sua] direcção”.
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