Manuel Alegre candidato à Presidência da República
Num jantar de apoiantes realizado ontem, 15 de Janeiro, em Portimão, Manuel Alegre anunciou a sua candidatura à Presidência da República.
A propósito, recordo as considerações que ouvi a Vítor Ramalho, há uns dias atrás, na Televisão. Afirmava ele, acerca destas eleições e da provável candidatura de Alegre, que o Bloco de Esquerda pretendia empurrar o PS para uma “Frente Popular”, sabendo-se já que essa estratégia, tentada nos anos 30, não deu resultados.
Parece-me bem que as Frentes Populares dessa época surgiram como tentativas de contrariar a ofensiva dos fascismos e procurar alternativas de governação à esquerda. O paralelo com a candidatura de Alegre é absurdo. Trata-se de uma candidatura unipessoal, não se baseia em nenhum programa de governo e é e independente de quaisquer acordos partidários.
Vítor Ramalho propunha em alternativa uma candidatura politicamente mais abrangente, mais capaz de captar votos ao centro. Mas os nomes que por esses lados têm sido aventados são, pelo contrário, personalidades que representariam apenas um sector do PS. O que é que levará Vítor Ramalho a supor que um “Soares de 2ª” obteria nas próximas presidenciais melhores resultados do que aqueles que conseguiu o produto original nas eleições anteriores?
Manuel Alegre é o candidato que melhores condições reúne para unir a esquerda e vencer Cavaco Silva. Espero bem que ressentimentos antigos não impeçam ninguém de verificar aquilo que é óbvio.
Num jantar de apoiantes realizado ontem, 15 de Janeiro, em Portimão, Manuel Alegre anunciou a sua candidatura à Presidência da República.
A propósito, recordo as considerações que ouvi a Vítor Ramalho, há uns dias atrás, na Televisão. Afirmava ele, acerca destas eleições e da provável candidatura de Alegre, que o Bloco de Esquerda pretendia empurrar o PS para uma “Frente Popular”, sabendo-se já que essa estratégia, tentada nos anos 30, não deu resultados.
Parece-me bem que as Frentes Populares dessa época surgiram como tentativas de contrariar a ofensiva dos fascismos e procurar alternativas de governação à esquerda. O paralelo com a candidatura de Alegre é absurdo. Trata-se de uma candidatura unipessoal, não se baseia em nenhum programa de governo e é e independente de quaisquer acordos partidários.
Vítor Ramalho propunha em alternativa uma candidatura politicamente mais abrangente, mais capaz de captar votos ao centro. Mas os nomes que por esses lados têm sido aventados são, pelo contrário, personalidades que representariam apenas um sector do PS. O que é que levará Vítor Ramalho a supor que um “Soares de 2ª” obteria nas próximas presidenciais melhores resultados do que aqueles que conseguiu o produto original nas eleições anteriores?
Manuel Alegre é o candidato que melhores condições reúne para unir a esquerda e vencer Cavaco Silva. Espero bem que ressentimentos antigos não impeçam ninguém de verificar aquilo que é óbvio.
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