A propósito do Porto – Benfica
Escrevo este post umas horas antes do início do Porto – Benfica. Já todos sabem que o Benfica pode vencer hoje o campeonato. Parece que os portistas consideram ofensivo que tal coisa possa acontecer no Dragão. Aliás, habituados a ganhar, já consideram o campeonato como coisa sua, pelo que a mais do que provável vitória do Benfica só pode ser um roubo.
Sendo assim, os fanáticos do costume começaram cedo a aquecer os motores: durante a semana, as Casas do Benfica foram vandalizadas em Braga, Famalicão, Ermesinde e Gaia e ontem o autocarro que transportava a comitiva do Benfica foi apedrejado ainda antes de chegar ao Porto.
Entretanto, o chefe dos Super Dragões já foi avisando que hoje seria muito difícil conter a fúria dos capangas “dada a forma como decorreu o campeonato”. Deve ser realmente difícil contrariar vocações tão determinadas. Aliás, parece-me que elas são compartilhadas pelos seus colegas dos No Name Boys, da Juve Leo, ou doutras claques quaisquer. E devo dizer que a minha confiança na espécie humana não chega ao ponto de pensar que este pessoal possa ser civilizado.
Daí, esta minha sugestão: por que não se constroem uns “clacódromos”, devidamente murados, onde, nos dias dos “jogos de alto risco”, estes adeptos do insulto e da porrada se podiam dedicar ao seu desporto preferido, permitindo àqueles que gostam de futebol ir aos estádios e apoiar a equipa que quiserem sem serem importunados?
Escrevo este post umas horas antes do início do Porto – Benfica. Já todos sabem que o Benfica pode vencer hoje o campeonato. Parece que os portistas consideram ofensivo que tal coisa possa acontecer no Dragão. Aliás, habituados a ganhar, já consideram o campeonato como coisa sua, pelo que a mais do que provável vitória do Benfica só pode ser um roubo.
Sendo assim, os fanáticos do costume começaram cedo a aquecer os motores: durante a semana, as Casas do Benfica foram vandalizadas em Braga, Famalicão, Ermesinde e Gaia e ontem o autocarro que transportava a comitiva do Benfica foi apedrejado ainda antes de chegar ao Porto.
Entretanto, o chefe dos Super Dragões já foi avisando que hoje seria muito difícil conter a fúria dos capangas “dada a forma como decorreu o campeonato”. Deve ser realmente difícil contrariar vocações tão determinadas. Aliás, parece-me que elas são compartilhadas pelos seus colegas dos No Name Boys, da Juve Leo, ou doutras claques quaisquer. E devo dizer que a minha confiança na espécie humana não chega ao ponto de pensar que este pessoal possa ser civilizado.
Daí, esta minha sugestão: por que não se constroem uns “clacódromos”, devidamente murados, onde, nos dias dos “jogos de alto risco”, estes adeptos do insulto e da porrada se podiam dedicar ao seu desporto preferido, permitindo àqueles que gostam de futebol ir aos estádios e apoiar a equipa que quiserem sem serem importunados?
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