No 1º de Maio
Dez milhões de habitantes, mais de 2 milhões de pobres, mais de 600 mil desempregados, cerca de 1 milhão de pessoas em regime de trabalho precário. Num dos países da Europa onde as desigualdades sociais são mais gritantes, pedem-se aos mais fracos mais sacrifícios e declaram-se como demagógicas as medidas que os exigem dos mais ricos.
Este país chama-se Portugal. Muitos declaram-se vencidos perante injustiças que se repetem como fatalidades, mas outros saem hoje à rua em luta por uma vida melhor.
Para eles, deixo aqui o poema Meu Maio, de Vladimir Maiakovski:
A todos
Que saíram às ruas
De corpo-máquina cansado,
A todos
Que imploram o feriado
Às costas que a terra extenua –
Primeiro de Maio!
Meu mundo, em primaveras,
Derrete a neve com sol gaio.
Sou operário –
Este é o meu Maio!
Sou camponês – Este é o meu mês.
Sou ferro –
Eis o Maio que eu quero!
Sou terra –
O Maio é a minha era!
Dez milhões de habitantes, mais de 2 milhões de pobres, mais de 600 mil desempregados, cerca de 1 milhão de pessoas em regime de trabalho precário. Num dos países da Europa onde as desigualdades sociais são mais gritantes, pedem-se aos mais fracos mais sacrifícios e declaram-se como demagógicas as medidas que os exigem dos mais ricos.
Este país chama-se Portugal. Muitos declaram-se vencidos perante injustiças que se repetem como fatalidades, mas outros saem hoje à rua em luta por uma vida melhor.
Para eles, deixo aqui o poema Meu Maio, de Vladimir Maiakovski:
A todos
Que saíram às ruas
De corpo-máquina cansado,
A todos
Que imploram o feriado
Às costas que a terra extenua –
Primeiro de Maio!
Meu mundo, em primaveras,
Derrete a neve com sol gaio.
Sou operário –
Este é o meu Maio!
Sou camponês – Este é o meu mês.
Sou ferro –
Eis o Maio que eu quero!
Sou terra –
O Maio é a minha era!
Sem comentários:
Enviar um comentário