Em face da crise, que diferenças separam o PCP e o BE?
Já sabemos que o PCP é “contra o PEC”, o que não sabemos é que medidas propõe para reduzir um défice orçamental que nos obriga a endividarmo-nos junto da banca internacional pagando juros exorbitantes. Sabemos que é a favor de aumento de salários como forma de fazer aumentar a procura interna e dinamizar a indústria nacional, o que não sabemos é como pretende resolver problemas de tesouraria que se podem colocar a curto prazo. Sabemos que é a favor das “grandes obras” públicas, sejam elas quais forem e custem elas o que custarem, só não sabemos como pretendem pagá-las.
E sabemos também que, na AR, votaram contra o auxílio económico à Grécia, o que condenaria a Grécia à bancarrota e se repercutiria muito negativamente sobre a própria situação de Portugal.
Nada disto não parece impressionar os comunistas portugueses. Talvez seja útil comparar as suas posições com as do BE.
O BE também criticou o PEC, mas propôs um programa alternativo de redução do défice orçamental. Apoia o início imediato das obras construção da linha do TGV entre o Poceirão e Caia, mas concordou com a suspensão da adjudicação das obras do aeroporto de Alcochete e da terceira travessia do Tejo. E aprovou a concessão da ajuda financeira de Portugal à Grécia, discordando embora das condições que lhe foram impostas pelo BCE e pelo FMI.
Não subscrevo todas estas opções. Se tinha dúvidas acerca da rentabilidade, da linha do TGV Lisboa – Madrid, essas dúvidas saem reforçadas quando ela se transformou numa linha Poceirão – Madrid. Por outro lado, concordo inteiramente que o Bloco contraponha às obras faraónicas do regime socrático, um programa de reabilitação urbana que a direita se tem esforçado por ignorar.
Confrontadas estas opções políticas dos partidos à esquerda do PS, as diferenças são evidentes. E, na minha opinião, só favorecem o Bloco.
Já sabemos que o PCP é “contra o PEC”, o que não sabemos é que medidas propõe para reduzir um défice orçamental que nos obriga a endividarmo-nos junto da banca internacional pagando juros exorbitantes. Sabemos que é a favor de aumento de salários como forma de fazer aumentar a procura interna e dinamizar a indústria nacional, o que não sabemos é como pretende resolver problemas de tesouraria que se podem colocar a curto prazo. Sabemos que é a favor das “grandes obras” públicas, sejam elas quais forem e custem elas o que custarem, só não sabemos como pretendem pagá-las.
E sabemos também que, na AR, votaram contra o auxílio económico à Grécia, o que condenaria a Grécia à bancarrota e se repercutiria muito negativamente sobre a própria situação de Portugal.
Nada disto não parece impressionar os comunistas portugueses. Talvez seja útil comparar as suas posições com as do BE.
O BE também criticou o PEC, mas propôs um programa alternativo de redução do défice orçamental. Apoia o início imediato das obras construção da linha do TGV entre o Poceirão e Caia, mas concordou com a suspensão da adjudicação das obras do aeroporto de Alcochete e da terceira travessia do Tejo. E aprovou a concessão da ajuda financeira de Portugal à Grécia, discordando embora das condições que lhe foram impostas pelo BCE e pelo FMI.
Não subscrevo todas estas opções. Se tinha dúvidas acerca da rentabilidade, da linha do TGV Lisboa – Madrid, essas dúvidas saem reforçadas quando ela se transformou numa linha Poceirão – Madrid. Por outro lado, concordo inteiramente que o Bloco contraponha às obras faraónicas do regime socrático, um programa de reabilitação urbana que a direita se tem esforçado por ignorar.
Confrontadas estas opções políticas dos partidos à esquerda do PS, as diferenças são evidentes. E, na minha opinião, só favorecem o Bloco.
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