domingo, 6 de dezembro de 2009

SOBRINHO SIMÕES AFIRMA:
«MÉDICOS PORTUGUESES NÃO TRABALHAM EM "ORQUESTRA"»

(in: JN de 05/12/2009)

"Temos um problema que é termos bons solistas mas sermos maus a trabalhar em orquestra e isso tem a ver com limitações históricas"- disse.
"os minifundiários e as pequenas invejas que existem na àrea da medicina são defeitos culturais e não genéticos".
Manuel Sobrinho Simões, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e prestigiado patologista da nossa praça, e fora dela, defende a existência de um hospital universitário nuclear e centros de saúde e unidades de saúde familiar ao mesmo nível.
"Há uma deficiencia comunitária entre hospitais e centros de saúde e as estruturas universitárias, escassa sensibilidade do Ministério da Saúde para os problemas académicos e ausência de articulação interministerial", critica. "O nosso problema é que temos de melhorar o ensino médico e a organização do ensino", sustenta.
Pois é, parece que a panaceia sem a qual este país não resolverá os seus problemas, sejam das classes mais favorecidas ou menos favorecidas, passa sempre pela mesma solução: mais e melhor ensino, estabelecimentos de ensino melhor preparados, professores mais capazes...
Pois é, o problema é que os professores são tratados como operários vagamente qualificados, que qualquer um desautoriza - desde ministros a encarregados de educação.
Pois é, se é bem verdade que a escola somos todos, não é menos verdade que os seus principais pilares são os alunos e os professores, e não estão ambos em pé de igualdade.
Pois é...

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