RICARDO RIO
E
MESQUITA MACHADO
Ricardo Rio e o PSD de Braga vão propor em reunião de Câmara que seja instituída a inibição de nomeação de acusados, ou condenados, de peculato ou corrupção, para as empresas em que a Câmara detém participações. O mesmo é dizer que se Domingos Névoa for ilibado em instância superior poderá voltar à presidência da Braval.
Na verdade, a proposta do PSD admite que, mesmo se o Tribunal da Relação confirmar a condenação de Névoa, ele poderá voltar a representar o município de Braga depois de um “período de nojo” de dois anos.
Esta actuação dúplice de Ricardo Rio, confirma que de facto acha normal que o município se faça representar na Braval por um privado, apesar de a Câmara Municipal de Braga ser accionista maioritária da AGERE e não ter qualquer obrigação de ceder a sua representação. Ricardo Rio deve responder ao desafio do BE Braga e propor em sede de executivo camarário que o substituto de Domingos Névoa na presidência da Braval seja indicado pela Câmara de Braga, de entre os seus vereadores ou quadros técnicos, remetendo-se os privados ao seu papel minoritário, não lhes permitindo arrogarem-se donos do que é de todos.
Ao invés afirma que se for eleito presidente da Câmara respeitará o “acordo de cavalheiros” entre Mesquita Machado e os privados da Geswater, para que estes continuem a nomear o presidente da Braval, facto que considera irrelevante!
Esta atitude sublinha bem o que é mais importante. Ainda que ambos sejam oposição a Mesquita Machado e ao PS, todo o resto os separa. Ricardo Rio e o PSD propôem uma alternativa de protagonistas, já o Bloco de Esquerda propõe uma alternativa de modelo de desenvolvimento.
Na verdade, a proposta do PSD admite que, mesmo se o Tribunal da Relação confirmar a condenação de Névoa, ele poderá voltar a representar o município de Braga depois de um “período de nojo” de dois anos.
Esta actuação dúplice de Ricardo Rio, confirma que de facto acha normal que o município se faça representar na Braval por um privado, apesar de a Câmara Municipal de Braga ser accionista maioritária da AGERE e não ter qualquer obrigação de ceder a sua representação. Ricardo Rio deve responder ao desafio do BE Braga e propor em sede de executivo camarário que o substituto de Domingos Névoa na presidência da Braval seja indicado pela Câmara de Braga, de entre os seus vereadores ou quadros técnicos, remetendo-se os privados ao seu papel minoritário, não lhes permitindo arrogarem-se donos do que é de todos.
Ao invés afirma que se for eleito presidente da Câmara respeitará o “acordo de cavalheiros” entre Mesquita Machado e os privados da Geswater, para que estes continuem a nomear o presidente da Braval, facto que considera irrelevante!
Esta atitude sublinha bem o que é mais importante. Ainda que ambos sejam oposição a Mesquita Machado e ao PS, todo o resto os separa. Ricardo Rio e o PSD propôem uma alternativa de protagonistas, já o Bloco de Esquerda propõe uma alternativa de modelo de desenvolvimento.
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