sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Post scriptum aos meus textos sobre justiça fiscal


Em apoio das posições aqui defendidas, não resisto à tentação de citar as ideias de um bem conhecido “extremista”, recolhidas dos blogs Ladrões de Bicicletas e Arrastão.

“Os benefícios fiscais à poupança no IRS têm 3 efeitos negativos: : tornam o sistema mais complexo e difícil de fiscalizar. Têm eslevados custos fiscais (redução da receita) e favorecem os titulares dos mais altos rendimentos, que são quem mais deles aproveita, diminuindo a progressividade real do imposto” (Vital Moreira, Causa Nossa, 10 de Setembro de 2005).

“O problema com as deduções em IRS é que deixa de fora dos benefícios justamente os mais pobres, os que nem sequer têm rendimento suficiente para pagar IRS. É por isso que os subsídios directos são mais eficazes e mais equitativos” (Vital Moreira, Causa Nossa, 10 de Junho de 2008).

“[S]e fossem tendencialmente eliminadas (quase) todas as deduções para toda a gente, incluindo as despesas com sistemas privados de educação e de saúde (como defendo há muito), então sim, a receita fiscal recuperada daria bem para uma diminuição significativa da carga fiscal dos pequenos e médios rendimentos. Com a vantagem adicional de uma grande simplificação e de mais transparência do IRS” (Vital Moreira, Causa Nossa, 10 de Fevereiro de 2009).

(Cuidado eng.º José Sócrates, há perigosos extremistas infiltrados por todo o lado!)

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