O que nos dizem as últimas sondagens?
Confrontando as sondagens da Aximage e da Eurosondagem com os resultados das Legislativas de 2009, a resposta parece óbvia: este ano não haverá eleições antecipadas. Não nos trariam resultados eleitorais substancialmente diferentes dos das últimas legislativas e todos os partidos o sabem. A situação das finanças públicas sairia agravada pela reacção dos mercados financeiros internacionais dos quais largamente depende. E o eleitorado penalizaria fortemente aqueles que considerassem ser responsáveis pelo derrube do governo poucos meses após a sua tomada de posse.
Entretanto, o PS fez opções perigosas. Eliminou todas as possíveis hipóteses de entendimento com os partidos à sua esquerda e, portanto, ficou na mais completa dependência do PSD e do CDS-PP. Até quando poderá contar com a benevolência destes partidos? Até ao momento em que eles se sintam suficientemente fortes para poderem aspirar à renovação duma maioria absoluta de direita na AR. A sondagem mais recente, a da Eurosondagem, dá-lhes 40,5% (26,9% para o PSD mais 13,6% para o CDS-PP). Ainda não chega…
A tendência para a subida do CDS-PP parece indesmentível (10,4% nas Legislativas de 2009, 12,1 na sondagem da Aximage, 13,6 na da Eurosondagem) e a do PSD é previsível a partir do momento em que resolva o seu problema de liderança. Nenhum deles tem pressa, o tempo corre a seu favor. Vão esperar pacientemente pelo desgaste do governo porque sabem que, mais cedo ou mais tarde, o poder lhes vai cair nas mãos.
Não estou a ver o que é que o PS que, insisto, optou por cortar todas as possibilidades de relacionamento com os partidos à sua esquerda, possa fazer para o evitar. Evitar o que, neste momento , parece inevitável, obrigaria o PS a rever as suas opções estratégicas e, desde logo, a resover quanto antes o "problema Sócrates".
Confrontando as sondagens da Aximage e da Eurosondagem com os resultados das Legislativas de 2009, a resposta parece óbvia: este ano não haverá eleições antecipadas. Não nos trariam resultados eleitorais substancialmente diferentes dos das últimas legislativas e todos os partidos o sabem. A situação das finanças públicas sairia agravada pela reacção dos mercados financeiros internacionais dos quais largamente depende. E o eleitorado penalizaria fortemente aqueles que considerassem ser responsáveis pelo derrube do governo poucos meses após a sua tomada de posse.
Entretanto, o PS fez opções perigosas. Eliminou todas as possíveis hipóteses de entendimento com os partidos à sua esquerda e, portanto, ficou na mais completa dependência do PSD e do CDS-PP. Até quando poderá contar com a benevolência destes partidos? Até ao momento em que eles se sintam suficientemente fortes para poderem aspirar à renovação duma maioria absoluta de direita na AR. A sondagem mais recente, a da Eurosondagem, dá-lhes 40,5% (26,9% para o PSD mais 13,6% para o CDS-PP). Ainda não chega…
A tendência para a subida do CDS-PP parece indesmentível (10,4% nas Legislativas de 2009, 12,1 na sondagem da Aximage, 13,6 na da Eurosondagem) e a do PSD é previsível a partir do momento em que resolva o seu problema de liderança. Nenhum deles tem pressa, o tempo corre a seu favor. Vão esperar pacientemente pelo desgaste do governo porque sabem que, mais cedo ou mais tarde, o poder lhes vai cair nas mãos.
Não estou a ver o que é que o PS que, insisto, optou por cortar todas as possibilidades de relacionamento com os partidos à sua esquerda, possa fazer para o evitar. Evitar o que, neste momento , parece inevitável, obrigaria o PS a rever as suas opções estratégicas e, desde logo, a resover quanto antes o "problema Sócrates".
"Não nos trariam resultados eleitorais substancialmente diferentes dos das últimas legislativas e todos os partidos o sabem."
ResponderEliminar- Então convém manter este governo/cadáver por muito mais tempo, até as sondagens serem favoráveis às oposições! Tcaticismos!
- O governo é mau, é, e não se pode fazer nada, não. Porque o PS vencia à mesma as eleições.
- E entretanto a crise social e política agudiza-se. No problem
E quanto a resolver o "problema Portugal"? Quando os calendários partidários permitirem logo se pensa nisso, não é?
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