A controvérsia a propósito da Lei das Finanças Regionais
Parece afastada a hipótese de demissão do governo
Aprovado na Comissão Parlamentar com o acordo de todos os partidos da oposição e o voto contra do PS um projecto de revisão de lei de 2007 proposto pelo CDS-PP, o país ficou à espera da reacção do governo.
A ameaça de demissão pairava no ar e todos sabíamos que consequências daí adviriam. A convocação de eleições antecipadas não iria alterar substancialmente o actual quadro parlamentar, mas perfilava-se desde logo a figura dum “vencedor” – o FMI. E já todos conhecemos o seu programa de governo: descida de salários, aumento de impostos, desinvestimento público, redução das despesas com a Saúde, a Educação e a Segurança Social. Quem seriam os ministros que seriam chamados a pô-lo em prática, seria uma questão secundária.
Depois da conferência de imprensa de Teixeira dos Santos, ficamos com a ideia de que prevaleceu o bom senso. Contudo, a irredutibilidade do governo anuncia que há questões que ficam apenas adiadas. Ao recusar qualquer hipótese de diálogo com os partidos à sua esquerda, o PS entrega-se nas mãos do PSD e do CDS-PP. Quando se tratou do OGE, conseguiu a abstenção desses partidos, agora, a propósito da Lei das Finaças Regionais, entraram em rota de colisão. Como será no futuro? Adivinham-se novos "casos" e há muitas razões para duvidar que este governo chegue ao fim da legislatura. Na verdade, vêm aí tempos escuros.
Parece afastada a hipótese de demissão do governo
Aprovado na Comissão Parlamentar com o acordo de todos os partidos da oposição e o voto contra do PS um projecto de revisão de lei de 2007 proposto pelo CDS-PP, o país ficou à espera da reacção do governo.
A ameaça de demissão pairava no ar e todos sabíamos que consequências daí adviriam. A convocação de eleições antecipadas não iria alterar substancialmente o actual quadro parlamentar, mas perfilava-se desde logo a figura dum “vencedor” – o FMI. E já todos conhecemos o seu programa de governo: descida de salários, aumento de impostos, desinvestimento público, redução das despesas com a Saúde, a Educação e a Segurança Social. Quem seriam os ministros que seriam chamados a pô-lo em prática, seria uma questão secundária.
Depois da conferência de imprensa de Teixeira dos Santos, ficamos com a ideia de que prevaleceu o bom senso. Contudo, a irredutibilidade do governo anuncia que há questões que ficam apenas adiadas. Ao recusar qualquer hipótese de diálogo com os partidos à sua esquerda, o PS entrega-se nas mãos do PSD e do CDS-PP. Quando se tratou do OGE, conseguiu a abstenção desses partidos, agora, a propósito da Lei das Finaças Regionais, entraram em rota de colisão. Como será no futuro? Adivinham-se novos "casos" e há muitas razões para duvidar que este governo chegue ao fim da legislatura. Na verdade, vêm aí tempos escuros.
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