O que significa ser de esquerda perante uma ameaça de bancarrota?
As visões catastrofistas da nossa situação económica interessam aos mercados financeiros internacionais, pois permitem aos bancos a cujo financiamento recorremos subir as taxas de juro dos empréstimos que contraímos e aumentar assim as suas margens de lucro. É, portanto, legítimo pensar que são eles próprios quem alimenta essas descrições da situação económica portuguesa.
Por outro lado, o endividamento público e privado, o défice da balança comercial, a perda de competitividade e o fraco crescimento económico – não são ficções. Subestimar a gravidade da situação significa não tomar as medidas necessárias à sua resolução.
Se medidas sérias não forem tomadas acabaremos por dar razão àqueles que, procurando tirar dividendos da situação, afirmam que o Estado português caminha para a bancarrota. O que só pode resultar nem novos aumentos dos juros que vamos pagar e, por via disso, na bancarrota de facto.
É necessário que se compreenda que, se chegarmos a essa situação, toda a população será duramente atingida e, particularmente, aqueles que são já hoje os mais desfavorecidos. Menos os muito ricos, é claro, aqueles que possuem fortunas depositadas em off-shores e que, por isso, se podem colocar à margem dos destinos do país.
Aqueles que pensam que, no contexto do capitalismo, quanto pior melhor, enganam-se redondamente. Apostam numa revolução, mas aquilo que com mais certeza vão conseguir é o esmagamento mais completo dos direitos sociais adquiridos, mais pobreza e sacrifícios. Tome-se como exemplo aqulo que sucedeu na Argentina, em 2001.
É por isso que uma política económica que previna a possibilidade da bancarrota terá de ser necessariamente adoptada pela esquerda.
As visões catastrofistas da nossa situação económica interessam aos mercados financeiros internacionais, pois permitem aos bancos a cujo financiamento recorremos subir as taxas de juro dos empréstimos que contraímos e aumentar assim as suas margens de lucro. É, portanto, legítimo pensar que são eles próprios quem alimenta essas descrições da situação económica portuguesa.
Por outro lado, o endividamento público e privado, o défice da balança comercial, a perda de competitividade e o fraco crescimento económico – não são ficções. Subestimar a gravidade da situação significa não tomar as medidas necessárias à sua resolução.
Se medidas sérias não forem tomadas acabaremos por dar razão àqueles que, procurando tirar dividendos da situação, afirmam que o Estado português caminha para a bancarrota. O que só pode resultar nem novos aumentos dos juros que vamos pagar e, por via disso, na bancarrota de facto.
É necessário que se compreenda que, se chegarmos a essa situação, toda a população será duramente atingida e, particularmente, aqueles que são já hoje os mais desfavorecidos. Menos os muito ricos, é claro, aqueles que possuem fortunas depositadas em off-shores e que, por isso, se podem colocar à margem dos destinos do país.
Aqueles que pensam que, no contexto do capitalismo, quanto pior melhor, enganam-se redondamente. Apostam numa revolução, mas aquilo que com mais certeza vão conseguir é o esmagamento mais completo dos direitos sociais adquiridos, mais pobreza e sacrifícios. Tome-se como exemplo aqulo que sucedeu na Argentina, em 2001.
É por isso que uma política económica que previna a possibilidade da bancarrota terá de ser necessariamente adoptada pela esquerda.
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