Luis Sepúlveda
A sombra do que fomos
Porto Editora, 2009.
"A memória faz tudo o possivel para nos salvar e suaviza o que desejamos recordar de maneira objectiva. Nunca confies na memória porque está sempre do nosso lado: suaviza a atrocidade, dulcifica a amargura, põe luz onde só houve sombras. A memória tende sempre à ficção." - Pedro Nolasco, anarquista e suicida por direito próprio... e por herança.
Pese embora tenda a concordar com a opinião deste eleno que aprendi a conhecer e apreciar ao longo destas 160 páginas (curtas, pois apetecia mais...) são memórias que este livro nos trás.
As do autor, certamente. Mas também as memórias da sua gente, dos chilenos, do seu país, e dos da sua geração em particular.
"Uma geração - nas palavras do próprio Sepúlveda - que meteu la pata, pero no las manos."
Ontem, como hoje, isso há-de valer qualquer coisa...
GOSTEI MUITO.
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