“I Know not what tomorrow will bring”
O ano de 2011 vai iniciar-se sob um céu carregado de ameaças. Arrisco algumas previsões:
1) Cavaco Silva é reeleito Presidente da República.
2) O novo PR invoca o falhanço do governo no combate ao défice público e dissolve a Assembleia da República.
3) O PSD vence as eleições legislativas. Passos Coelho é o novo 1º ministro.
4) Portugal recorre ao FMI e agravam-se as políticas de austeridade – a recessão económica continua e o desemprego não pára de crescer.
5) O governo responsabiliza “o peso de Estado Social” nas contas públicas pela situação existente e põe em marcha o programa de “mudança” (desmantelamento do Estado-providência) que tinha já anunciado.
6) O fosso entre ricos e pobres não cessa de se alargar e aumenta o número daqueles que vivem abaixo do limiar da pobreza.
É possível evitar o cumprimento destas previsões? É. Como? Comece-se pelo princípio: importa que Cavaco Silva não seja reeleito.
A vitória de Manuel Alegre nas Presidenciais não é a solução mágica para todos os problemas, mas pode ser um primeiro passo da luta que todos teremos que travar para que não se cumpram aquelas negras previsões.
É inteiramente possivel que as "suas" previsões venham a ocorrer, dizemos até, que a manter-se o actual estado de oposição por parte dos partidos BE e PCP e dos dirigentes das centrais sindicais, é muito natural que as "suas" previsões sejam mesmo superadas.
ResponderEliminarPara que isto não aconteça e para responder à questão que coloca pensamos que o primeiro passo a dar é exigirmos a continuação e a radicalização da luta contra a ofensiva anti-social e anti-laboral até fazer o governo capitalista recuar.
2º Denunciar através de todos os meios possiveis ao nosso alcance o acordo estabelecido entre o Governo/Patronato e UGT sobre o não cumprimento do acordo sobre o Salário Minimo Nacional.
3º Desmascarar ao mesmo tempo a complacência, moderação e a não convocação de novas formas de luta por parte da CGTP não só perante o rompimento deste acordo, como mesmo em relação ao conjunto das medidas de austeridade e anti-laborais já anunciadas pelo governo.
Saudações Fraternais
A Chispa!
Caro António:
ResponderEliminarEnviei-lhe duas mensagens com um convite para o 'mail' aí do blogue, mas receio que tenham ido parar directamente ao 'spam' aí da caixa O convite é reiterado, portanto, desta forma. Um convite para escrever um texto no Delito de Opinião, como convidado especial. Num dos próximos dias, sobre um tema à sua escolha.
Espero que aceite.
Pedro Correia
UCRONIAS
ResponderEliminar1)O caçador Simão é eleito Presidente da República.
2) O novo PR invoca o falhanço do governo no combate ao défice público e não dissolve a Assembleia da República.
3) O PS tem um novo 1º ministro, igual ao anterior mas com um governo remodelado e um casaco novo
4) Portugal recorre ao FMI e agravam-se as políticas de austeridade – a recessão económica continua e o desemprego não pára de crescer.
5) O governo responsabiliza “o peso de Estado Social” nas contas públicas pela situação existente e põe em marcha o programa de “mudança” (desmantelamento do Estado-providência) que tinha já anunciado em 2004 mas nunca conseguiu fazer nada
6) O fosso entre ricos (funcionários públicos e afins a mais de2000 e 6000 ao mês 400mil reformados incluidos)e pobres (5 milhões com pensões ou salários abaixo de 500 euros) não cessa de se alargar e aumenta o número daqueles que vivem abaixo do limiar da pobreza
(que é a única coisa a baixar)
a diferença não parece ser muita
vote em preto
que em branco já não dá